Por mais que os números mostrem aumento relevante no investimento feito por mulheres nos últimos anos, há obstáculos nesse caminho. Para elas, por exemplo, é mais difícil obter crédito e financiamentos. Em média, os empréstimos concedidos às mulheres têm um valor inferior àquele dado aos homens: R$ 13 mil a menos – mesmo que elas tenham índices de inadimplência mais baixos. Ainda assim, as mulheres pagam taxas de juros 3,5% maiores do que a dos empreendedores homens, segundo estudo do Sebrae.
Talvez por isso o empreendedorismo feminino ainda precise ter mais visibilidade. É uma realidade e existem histórias realmente inspiradoras. Confira algumas:
Simone Rebelo, 45 a...
[Leia mais]Por mais que os números mostrem aumento relevante no investimento feito por mulheres nos últimos anos, há obstáculos nesse caminho. Para elas, por exemplo, é mais difícil obter crédito e financiamentos. Em média, os empréstimos concedidos às mulheres têm um valor inferior àquele dado aos homens: R$ 13 mil a menos – mesmo que elas tenham índices de inadimplência mais baixos. Ainda assim, as mulheres pagam taxas de juros 3,5% maiores do que a dos empreendedores homens, segundo estudo do Sebrae.
Talvez por isso o empreendedorismo feminino ainda precise ter mais visibilidade. É uma realidade e existem histórias realmente inspiradoras. Confira algumas:
Simone Rebelo, 45 anos, franqueada da Nutty Bavarian – Apesar de reconhecer que tinha espírito empreendedor, Simone Rebelo trabalhou em grandes empresas por cerca de 23 anos, atuando na área de Tecnologia da Informação. O desejo de empreender sempre esteve ali, e ela sentia que esse seria o seu caminho futuro. A decisão de investir no próprio negócio veio em uma virada de chave na carreira: deixar o trabalho como executiva em grandes empresas para trilhar uma carreira solo.
Em 2015, Simone investiu em uma unidade da franquia de castanhas Nutty Bavarian. Ela lembra que o início foi bem desafiador, porém, com o tempo e com a experiência conquistada no mundo corporativo, ela colocou em prática seu perfil de liderança, implementando processos, negociações consistentes e criando uma estrutura para desenvolver seu plano de crescimento futuro. O resultado, é que Simone se tornou uma multifranqueada da rede. “Eu brinco que ter negócio próprio é como ter um filho. Você tem muito trabalho, preocupações, carga horária pesada e dedicação, porém, a realização e a felicidade de ver as coisas acontecendo é incrível. O sentimento é, talvez, inexplicável”, emociona-se.
Luciana Hayashida, 46 anos, franqueada da Oggi Sorvetes – Ela vem de família empreendedora, por isso, desde muito jovem, desejava investir em um negócio próprio. Deu seus primeiros passos abrindo uma temakeria, mas foi em 2019 que decidiu entrar para o setor de franchising ao adquirir uma unidade da Oggi Sorvetes. O investimento deu tão certo que, após um ano de operação, ela abriu sua segunda unidade. “Quando se faz o que gosta não existem dificuldades que não possam ser superadas. Ter meu próprio negócio melhorou minha autoestima em todos os sentidos”, comemora Luciana.
Vanessa Farinhuke, 31 anos, franqueada da rede de escolas de idiomas Rockfeller Language Center – Para ela empreender sempre foi um sonho. E encontrou no modelo de franquia a segurança que buscava, pois pôde contar com o know- how de um negócio já estabelecido e com uma equipe de suporte para auxiliá-la em todos os processos. “A realização de nossos sonhos depende de nós mesmas. Para isso, precisamos deixar de lado o medo ou o receio para poder fazer algo maior. As dificuldades e adversidades sempre existirão, mas quando estamos à frente do nosso projeto de vida essas situações se tornam pequenas e passageiras, nos tornando mais fortes para seguir adiante”, afirma.
Daniana Matos, 38 anos, franqueada do Buddha Spa, uma das maiores redes de spas urbanos do Brasil – Após ter trabalhado por 13 anos como auditora na indústria automobilística, Daniana Matos largou tudo para investir no seu sonho, que sempre foi empreender. Além disso, queria ter um ambiente de trabalho mais gostoso e flexível, que pudesse planejar seus horários e férias, o que sempre achou muito importante para ter uma qualidade de vida. “É maravilhoso a gente conseguir alinhar o trabalho com o nosso propósito de vida. Empreendendo podemos ver que cada ação nossa tem um resultado, e isso nos permite nos redesenharmos todo o tempo, sempre em busca de sermos melhores”, afirma Daniana.
Simone Costa, 48 anos, franqueada da rede de escolas de idiomas CNA – Ela trabalhava como professora antes de investir em uma unidade da rede CNA, mas ela e o marido sempre tiveram vontade de ter o próprio negócio. Ambos são muito cautelosos no plano de vida e enxergavam que montar uma franquia seria um investimento com menos riscos financeiros e o suporte da franqueadora. Simone ressalta que sempre gostou de atividades dinâmicas e desafiadoras. “Acredito que não conseguiria ficar presa em processos rotineiros. Além disso, investir em uma franquia tem o benefício de você dedicar o seu tempo e a sua energia em algo que é seu”, afirma. A franqueada aconselha também que a melhor coisa é você empreender no segmento com o qual se tem afinidade, que no caso dela foi Educação. “É essencial fazer o que gosta e se sentir realizada em poder fazer parte da transformação da vida das pessoas”, diz.
Flávia Bozian, 48 anos, Corretora Franqueada da Prudential do Brasil – “Adquiri uma franquia da Prudential do Brasil em outubro de 2013 e minha empresa, a FBozian Seguros Personalizados, passou a ter muito sucesso e faturamento expressivo. Minha franquia recebeu reconhecimentos internacionais, em Nova Iorque com três meses de franquia, e em Miami, Paris, Havaí e Chicago. Na minha experiência com franquia não tive muitos desafios para empreender porque a franquia da Prudential do Brasil possui um modelo muito estruturado, de alto nível, que dá todo suporte para os franqueados para alcançarem os ganhos financeiros e sucesso empresarial esperado.
Posso afirmar que grande parte do meu sucesso empresarial veio da minha história de vida. Eu tenho uma mente forte e que me fez jamais desistir de levar para as famílias tudo que não tive, que foi o suporte financeiro do seguro de vida diante de um imprevisto. Tive dois grandes impactos na minha vida, perdi meu pai quando eu tinha 18 anos e 11 depois o meu marido, me deixando com uma filha de um ano. Por isso, tenho um propósito muito forte que é agregar valor à vida das pessoas e fazer com que a maioria da sociedade passe a ter acesso a um seguro de vida”.
Conteúdo organizado por: Amanda Alves
Créditos: Com informações do site Empreendedor